A Rádio MPC surgiu em 1992 quando tivemos a oportunidade de fazer um programa “tampão” em uma rádio Gospel Comunitária (fechada pelo DENTEL). Decidimos então fazer um programa diferente, com conteúdo e também com piadas e brincadeiras.

Fomos pioneiros em narração de jogos de ping-pong e desfiles de modas pelo rádio. Posteriormente, fomos para outra rádio (também fechada pelo DENTEL) e mantivemos nossa proposta. Sem rádio para trabalhar, o projeto ressurgiu no acampamento Jovens da Verdade e lançamos a primeira rádio literalmente ao vivo, digital e em 3D de altíssima definição.

Naquela ocasião, começamos um trabalho novo pois, ao olhar para nós mesmos e em volta, percebemos que muitas vezes cantamo, como louvor, músicas com um conteúdo maravilhoso, contudo entoadas mecanicamente e sem que de fato as verdades da letra da música sejam reais em nossas vidas.

Motivados por isto, nos propusemos a tentar fazer humor e a rir de nós mesmos. Devido à nossa escassez de talento, optamos por fazer paródias de músicas, crendo que estas, por si mesmas, não são necessariamente sagradas para Deus. Cremos que a música passa a ter valor a partir do momento em que se vive o que se canta.
De forma descontraída, tentamos revelar aquela imagem distorcida, contudo real, que sempre insistimos em “varrer pra debaixo do tapete”. Acreditamos que é saudável cantar como louvor a música correta, mas também com a atitude certa, entendendo e crendo no que se canta.

Lançamos nossa primeira paródia – um grande sucesso que ninguém conhece – em 1995, no Congresso Geração, da MPC. Desde então, muitos hits se seguiram, contudo não tivemos ainda coragem de gravar nenhum CD, desestimulados pela certeza de que fatalmente encalhariam nas lojas. Apesar de as apresentações atuais serem sempre “ao vivo e em cores”, seguimos usando o nome Rádio MPC porque nunca conseguimos outro.

Atualmente, nos apresentamos em acampamentos, enterros de sogra, inaugurações de poço artesiano, missas de sétimo dia com corpo presente e outros eventos de sucesso como enterros de anão e inaugurações de obras no Acre. Também em vitórias de campeonatos do Rubinho Barrichello, do Ferroviário F.C. e, mais recentemente, no Prosa e Canto Festival.

Nossos componentes são:
Esio Vargas
Casado, pai de dois filhos, trabalha com a MPC desde 1986 – não é pastor mas pasta pra caramba – historiador, motorista, manobrista, massagista, estoquista, atacadista (dá vários ataques durante o dia);

Paulo Cesar (Tico)
Casado, pai de outros dois filhos, advogado, pastor presbiteriano, músico, ex- integrante do Grupo Maranatha;

Eslon Bueno (Zilão)
Também casado e pai de mais outros dois filhos (não são os do Esio nem os do Tico!), pastor, enfermeiro, malcombeiro (dirige mal uma Kombi) e líder da excursão.

Quem nos indica:
Nossas mães, Tancredo Neves, Antonio Carlos Magalhães, o Zé da padaria, o Tonhão e mais recentemente uns doidos como o Rubão, o Jasiel Botelho e o Betão.

Revistas:
Nojo, Gado de Corte, Sem Palavras e Sem Fotos e Globo Rural (estamos na capa, escondidos, atrás da bananeira).

Nossos patrocinadores:
Panificadora Homem Bom
Grama Chope
Caixões Santa Maria
Funerária São Luiz

WP-Backgrounds Lite by InoPlugs Web Design and Juwelier Schönmann 1010 Wien